terça-feira, 18 de setembro de 2012

Rodrigo Vargas comanda “papo de repórter” na segunda noite do evento

Jornalista também coordena oficina sobre Reportagem Auxiliada por Computador
Assessoria
Tom informal e permeado de histórias do dia a dia de um repórter. Essa vai ser a característica da participação do jornalista Rodrigo Vargas no VII Simpósio de Jornalismo da Unemat\Alto Araguaia, na noite de quarta, 26. O profissional tem 36 anos, é repórter do jornal “Diário de Cuiabá” e foi correspondente da “Folha de São Paulo” na capital mato-grossense.
Ele vai bater um papo sobre “Estética do espetáculo e sensacionalismo”. “Vou fazer isso do jeito que sei. Ou seja: falando da vida de repórter, contando histórias, lembrando de algumas reportagens que fiz”.        
Vargas formou-se em Comunicação Social (habilitação Jornalismo) pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)\Cuiabá e integrou a direção do Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso entre 2001 e 2003.
O profissional é conhecido no meio jornalístico como um “repórter de fôlego”, daqueles que investe tempo e inteligência na descoberta e execução de pautas que se transformam em longos textos. Essa combinação gera, vez por outra, polêmicas.  
Exemplo é o material intitulado “Mirem-se no exemplo”, veiculado pelo site\jornal do “Diário de Cuiabá” em 29\04\2012, que apontou de modo concreto como Campo Grande está à frente da capital de Mato Grosso em relação à infraestrutura, ainda que não seja subsede da Copa de 2014. A reportagem gerou destacado número de comentários (46), entre elogios e condenações.
“Ele é de um ceticismo diferente, oposto, quase crente. Tem um discurso recheado de informações, posições bem fundamentadas, que aceita o mundo do jeito que se apresenta, cheio de dor e materialismo. Só que lá no fundo o Rodrigo faz do jornalismo, de certo modo, um canal para potencializar vozes de pessoas que sofrem e buscam felicidade”. É dessa maneira que o professor da Unemat e jornalista Gibran Luis Lachowski, de 34 anos, enxerga o profissional.
Vargas tem um extenso conjunto de textos sobre povos indígenas, obras da Copa de 2014, corrupção eleitoral, lideranças populares, entre outros. O material pode ser consultado pela internet.
Oficina

O profissional ministra oficina de Reportagem Auxiliada por Computador (RAC) na quarta, 26, entre 14h e 18h na Universidade Aberta do Brasil (UAB)\Alto Araguaia. A atividade objetiva mostrar como fazer jornalismo investigativo sem depender de fontes oficiais. A oficina vai explicar, por exemplo, de que modo descobrir e verificar um CPF, obter dados a respeito de empresas e contratos públicos e usar o sistema de pagamento do governo estadual.  

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